Durante o mês de abril, os Paços do Concelho, o Centro
Cultural de Cascais e o Museu Condes de Castro Guimarães “vestiram-se” de azul
para receber uma campanha nacional contra maus tratos na infância e juventude,
que teve o seu ponto alto no dia 14, com a formação de um laço humano no
mercado da vila (estava previsto ser na baía de Cascais, mas a chuva torrencial
impôs outro lugar).
O símbolo associado a esta campanha é “Laço Azul”,(Blue Ribbon), tal como
a luz que iluminou três dos mais emblemáticos edifícios de Cascais.
A ideia do laço azul nasceu em 1989, na Virgínia, E.U.A.,quando Bonnie W. Finney, uma avó atenta e preocupada, amarrou uma fita azul à antena do seu carro. A trágica história de maus tratos aos seus netos levou Bonnie a alertar a comunidade para este problema da sociedade atual, muitas vezes camuflado no seio familiar. A cor azul foi especialmente escolhida como constante lembrança aos corpos espancados e nódoas negras resultantes das agressões.
Cascais associou-se, assim, à campanha nacional “Abril Mês
da Prevenção dos Maus Tratos na Infância e Juventude”, promovida pela Comissão
Nacional de Proteção das Crianças e Jovens.
O Grupo de Teatro EngraçArte, da Escola Secundária Fernando
Lopes-Graça, fez a apresentação da Declaração dos Direitos da Criança e do
sketch dramático “Só o coração pode bater”. A apresentação do evento esteve a
cargo da atriz Joana Brandão.
“Estamos aqui para representar o concelho de Cascais nesta
causa, para que mantenhamos 365 dias por ano este balão azul dentro do
coração”, afirmou o vereador Frederico Pinho de Almeida que esteve presente
neste evento, organizado pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de
Cascais (CPCJC), com o apoio da Câmara Municipal de Cascais.
Margarida Camacho, David Baião, Sofia Bigares, Carolina Matos, Regina Brasil, Leonor Pinto, Marta Baptista, Carolina Piedade, Rita Almeida, Miguel Pereira, Maria Eduarda...
e M.ª João Camacho, a fotógrafa.
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