16. outubro. 2019 - Dia Mundial da Alimentação


No dia em que tanto se fala de educação alimentar, das inúmeras crianças obesas e dos riscos para a saúde, convém lembrar o desperdício alimentar e alertar para a fome de tantos outros.





A Lisa, a Lia e a Maria (9.ºC) escolheram os locais onde queriam afixar os cartazes para alertarem toda a escola a não desperdiçarem a comida que, se fosse possível, serviria para matar a fome a tantas crianças. O local privilegiado foi a cantina, pois claro.





Ao deixarmos os tabuleiros, talvez a consciência fale mais alto e não consigamos deixar comida que tanta falta faz a quem dela precisa.

Agora, o próximo passo será afixar os cartazes nos estabelecimentos aqui próximos, cafés e restaurantes.



O 7.º C também respondeu ao apelo do EngraçARTE e procurou tomar consciência do desperdício alimentar. 

Para tal,  e com a ajuda da professora Marina, investigaram sobre o tema  e escolheram imagens de desperdício, sensibilizando os seus colegas.
Os seus trabalhos foram afixados no pavilhão C.

Ficam algumas imagens.






por Beatriz Gouveia
















                            

 por Tiago Brito

























por Gonçalo












por Khalid Samer Aboul al Izz




















por Miguel Teixeira







por Tomás Dinis













por Leonor Ribeiro











O historiador José Mattoso, em História da Vida Privada em Portugal, apresenta vários pratos da culinária portuguesa, criados para aproveitamento de restos de comida, tais como a "roupa-velha" (consiste em aquecer os restos da ceia numa panela, com azeite e alho), e outros pratos , como as açordas ou o gaspacho. Do mesmo modo se começou a aproveitar a côdea do pão para fazer pudins; as cabeças do peixe para sopas; as cristas dos galos e moelas para petiscos; as mioleiras para papas de bebés.

O historiador apresenta igualmente a ideia de que, quando o hábito de fazer refeições fora se começou a popularizar, não era propriamente de bom tom pedir para levar o que sobrava da refeição.
Porém, à medida que nos aproximamos dos dias de hoje, verificamos o crescimento da consciência social e ambiental.

A Organização da Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura estima que os países industrializados desperdicem 1,3 mil milhões de toneladas de alimentos por ano. Por cá, são à volta de 132 quilos de comida por português.

É preciso tomarmos consciência da necessidade urgente de alterarmos os comportamentos de desperdício de alimentos!

Analisámos a reportagem «Depois da escravidão», e tomámos consciência do modo como crianças de 4 anos, no Gana, são vendidas pela família e tornadas escravas dos pescadores do lago Volta... apenas para que, com o pouco dinheiro que por elas a família recebeu, se possa comprar um saco de arroz para a alimentar a família.
Nada como observar para tomar mais consciência de que uma criança pode ser vendida para obter o pouco de comida que tão levianamente desperdiçamos.
Reportagem «Depois da escravidão» e trabalho da associação portuguesa «Filhos do coração» https://www.youtube.com/watch?v=HCuh5HbtbmM