10.dezembro.2015 - «Eu não sou um rótulo»

Que razão nos leva a colocarmos rótulos às pessoas? Um é «o preto», o outro «o indiano», «o árabe»... Não seremos antes pessoas? Seres humanos com os mesmos direitos e deveres consagrados na declaração dos Direitos Humanos? Queremos mostrar que somos SERES independentemente da cor, da raça, da religião, da opção sexual.
Todos somos seres humanos.
Todos nascemos livres.



Começaram os ensaios...

É tão difícil reunir 25 pessoas de diferentes anos e diferentes turmas, e conjugar horários... Mas conseguimos.
No dia da apresentação, algumas pessoas ficaram doentes (como o Adélio) e tiveram de ser substituídas. Mas continuámos a conseguir defender o direito de cada ser humano.

A 10 de dezembro, no auditório da ESFLG, O SER HUMANO NÃO É UM RÓTULO!



Participantes, por ordem de entrada: 

Elton Bula, 10.ºG; Eugénio, 11.ºG; Iara Semedo, 10.ºF; Liliana Varela, 10.ºF; Serena Velez, 11.ºA; Tomás Cruz, 11.ºA; Miguel Pereira, 11.ºG, Sofia Bigares, 11.ºE; Carolina Matos, 10.ºF; Inês Almeida, 10.ºF; Tiago Silva, 11.ºA; Sumey Ruiz, 10.ºF, Thalyson Neves, 11.ºA; Gonçalo Moreira, 11.ºA; Maria Dranicer,11.ºA; Íris Martins, 7.º B; Maria Froufe, 11.ºA; David Baião, 11.ºA; Carolina Piedade, 10.ºF; Rita Almeida, 11.ºA e Diana Leitão, 10.ºF.

2015/16- Técnicas de introdução ao teatro


A professora voltou, mas Romeu e Julieta está fora das nossas intenções de trabalho (não parece dar-nos sorte). Este ano vamos pensar em fazer pequenos sketches e participar em iniciativas variadas.


Desta vez, vamos mostrar o modo como começam as nossas sessões, quando trabalhamos a projeção de voz e a expressão corporal, pequenas improvisações, exercícios de coordenação e de concentração.





  

2014/15 - Romeu e Julieta II


No ano letivo anterior, o João Ramos aceitou integrar o elenco da peça infantil com a promessa de que voltariam a ensaiar Romeu e Julieta. No ano letivo de 2010/2011, quando a professora Regina Brasil começou a trabalhar a peça de Shakespeare, o João andava no 8.º ano e fazia o papel de Tebaldo.

Já quase todos os atores dessa altura estavam na faculdade, mas o João, agora no 12.º A, ainda estava na Lopes-Graça, continuava com vontade de dar vida a Tebaldo e era o último ano em que podia alimentar essa esperança.

Voltámos, pois, a Romeu e Julieta e foram distribuídos os papéis.


Romeu - Thalyson Neves, 10.ºA
Julieta - Carolina Matos, 9.ºF
Júlia - Marta Baptista, 9.ºF
Tebaldo - João Ramos, 12.ºA
Mãe de Júlia - Serena Velez, 10.ºA
Senhor Capuleto - João Vieira, 10.ºA
Senhora Capuleto - Francisca Almeida, 9.ºF
Baltasar - Filipe Nobre - 9.ºF
Benvólio - Margarida Camacho, 9.ºF
Páris - João Klymenko, 7.º B
Ama de Julieta - Mafalda Mendes, 7.ºB
Madre - Francisca Almeida, 9.ºF
Frei Lourenço -  Miguel Pereira, 10.ºG

Decorámos as falas, trocámos de papéis, ensaiámos, rimos muito.


Tebaldo, Julieta e Benvólio



Mas, novamente, Romeu e Julieta estava malfadado. 

A professora Regina teve de ser hospitalizada e não pôde voltar à escola no 3.º período.


Demos por terminado o Romeu e a Julieta. Era uma tragédia viva!





2013/14 - «Ela mente que nem sente» em cena


Iniciámos uma parceria com a Associação de pais 
(na pessoa da sua presidente - Maria João Camacho)

A peça Ela mente que nem sente era levada à cena na ESFLG.
Os adereços vieram maioritariamente da casa da professora, mas a máquina de costura foi trazida pela mãe Geni.
A 18 de Fevereiro, quase a entrarmos em cena...



De mãos dadas, fazíamos exercícios de concentração
Ainda há uma peruca na minha mão...


Ensaio geral de "Ela mente que nem sente"

A professora Ana Gonçalves, de Filosofia, convidou-nos a representar para os seus alunos do 1.º ciclo e voltámos à representação no dia 19 de Fevereiro.


A 19 de Maio, pelas 15 horas e 30 minutos, levámos a peça à Escola Básica n.º1 do Murtal, depois de alguns ensaios no Murtal e conversas divertidas com os miúdos que olhavam para nós como atores a sério.
A representação do rapaz malvado foi, desta vez, da responsabilidade do João Ramos que substituiu o Miguel Outeiro.


Pipoca, a boneca de trapos, está adormecida.
                                                    
O boneco do som e o palhaço falante
 A fadinha azul
A mãe Geni, costureira
 Em plena representação
O palhaço zangado com a Pipoca
 No final, a fotografia de grupo
As crianças adoraram os bonecos e não queriam que se fossem embora.

Missão cumprida!
Agora, a partir da nossa representação, a professora Ana ia ensinar Kant e a noção de mentira aos seus pequenos pensadores.


Ainda neste ano letivo de 2013/14, um dos elementos do nosso clube - a Carolina Matos - participou no 8.º Concurso Nacional/1.º Concurso Internacional de Leitura e conseguiu o 1.º lugar distrital
 O bolo oferecido aos participantes na fase distrital

Em Junho, foi representar o distrito de Lisboa na final nacional, ocorrida na Torre do Tombo e transmitida em direto pela RTP1.

 Os cinco melhores disputavam os três primeiros lugares

As provas apresentadas - prova escrita, prova de leitura, prova de argumentação e prova de dramatização fizeram-na conquistar o 3.º lugar nacional/internacional!

Estávamos felizes. Tínhamos representado bem a ESFLG.

 A Carolina em direto para a RTP1.
 



2012/13 - «Ela mente que nem sente»


A peça Romeu e Julieta não tinha podido ser representada e muitos dos seus atores tinham já entrado na universidade.
A professora Regina estava sem voz com muita frequência e o clube de teatro esteve também silenciado.
A Carolina Matos, do 7.ºF e recém-chegada à ESFLG, tinha ouvido falar do clube de teatro e foi incentivando a professora de Português a reanimá-lo. Quase no fim do ano letivo,  trouxe a peça Ela mente que nem sente e procurou convencer a professora Regina a distribuir os papéis pelos alunos para treinarem durante as férias grandes. 
Tentou convencer ... e convenceu. 

Assim começa a peça:
Numa pequena aldeia, chamada "Terra dos Sonhos", vivia Geni, uma costureira, solitária e triste, que não tinha família nem amigos.
Certo dia, Geni teve uma ideia brilhante, encontrar um amigo. 
E agora? O que fez ela para encontrar um amigo?
Lembram-se de que ela era uma costureira? 
Pois bem, Geni decidiu costurar uma amiga de trapos. 
Uma amiga de trapos na "Terra dos Sonhos" só poderia ganhar vida...


A peça também vai ganhar vida no próximo ano letivo.

2011/12 - Romeu e Julieta, Shakespeare


O clube de teatro entrava no terceiro ano letivo da sua existência, mas desta vez já estava formalizado, tinha sido apresentado em conselho pedagógico e tinha horário de ensaio. 
Agora eram também os alunos do secundário a manifestarem o seu interesse na construção do clube.
A Sofia Duarte e a Susana Aires, do 11.ºE, propuseram à professora Regina adaptar a peça Romeu e Julieta, de Shakespeare. Claro que a professora achou a ideia magnífica.
As alunas adaptaram o texto, escolheram-se os atores  e todos se divertiram imenso.
Chamávamos-lhe o Teatro de Graça, em homenagem a Fernando Lopes-Graça... e à graça que nos envolvia e que levávamos para casa, depois cada um dos encontros.

Cartaz de "Romeu e Julieta"
                         Sofia Duarte,11.ºE                        Mafalda Rocha, 8.ºA
                         Susana Aires,11.ºE                      João Ramos, 8.ºB
                         Rita Cavaleiro, 11.ºE                    João Pedro Ramos, 8.ºE
                         Inês Guimarães, 11.ºE                 Pedro Teixeira, 7.ºA
                                                                            Carolina Steinhof, 8.ºE 
                                                                            Carina Gaspar, 7.ºA 
                                                                            Ana Carolina Silva, 7.ºH 
                                                                            Salvador Cordovil, 7.ºF

Infelizmente, a professora Regina ficou doente e não se conseguiu representar a peça.


  
  
  
  
  
  
  


2009/11 - História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda

2010/2011

Era preciso dar continuidade ao clube de teatro que, informalmente, tinha nascido no ano lectivo anterior. A professora mostrava-se disponível para os ajudar e os alunos continuavam entusiasmados.

No dia 27 de Outubro, no Auditório da ESFLG, a peça "Promessa de uma gato" foi novamente representada, desta vez para os alunos do Agrupamento de Escolas Matilde Rosa Araújo, para a turma 8.º B da ESFLG e para todos os pequeninos da Escola Básica n.º1 da Parede.




O oceano, as gaivotas, assim começa a representação...

Os actores agradecem a um auditório cheio
Os pequeninos da EB n.º1 da Parede estavam entusiasmados.
No fim, estiveram com os actores a desenhar as personagens de que mais tinham gostado.





No dia 25 de Novembro, houve, no auditório, nova representação para o 8.ºA e o 8.ºC, mas sobretudo para quatro turmas da Escola Secundária da Cidadela - Cascais (que se deslocaram à ESFLG para assistir à peça).



2009/2010

O 7.ºA era uma turma muito difícil, mas a professora Regina Brasil, com  o Luís Sepúlveda e a sua História de uma gaivota e de um gato que a ensinou a voar, conseguiu motivá-los para as aulas de Língua Portuguesa. Como gostaram muito da temática, a professora fez-lhes a proposta de representarem a história. A Mafalda Rocha adorou a ideia e convenceu vários colegas a estarem presentes numa reunião informal com a professora.

E assim continuaram a reunir-se e, sempre que era possível, professora e alunos uniam os respectivos tempos livres para poderem ensaiar. Ensaio atrás de ensaio, os pais entusiasmaram-se e ajudaram na produção dos fatos...
E a peça acabou por realizar-se no dia 18 de Junho de 2010, para os pais e familiares, amigos e professores.
Todos se divertiram.
A professora Regina tinha construído um clube de teatro na ESFLG. 


Barlavento, Colonello, Sabetudo e Secretário não sabem o que fazer à gaivotinha que nasceu
Kengah, a gaivota, foi apanhada pela maré negra e morreu, pondo um ovo antes de morrer.

Cartaz da 1.ª representação da peça

Zorbas desesperado, sem saber como ensinar uma gaivota a voar
Barlavento intrigado
Barlavento e Zorbas
Zorbas e Sabetudo ensinam a gaivotinha a voar
Colonello, com a sua pronúncia forte, discute com  Secretário
No fim, um ramo de flores para a professora... e algumas lágrimas entre os actores.


Aqui ficam alguns testemunhos dos actores:

A representação ajudou-nos a crescer como “actores”, mas também como pessoas. Aprendemos que se quiseremos atingir um sonho temos de acreditar... sempre. Só assim se conseguem ultrapassar os obstáculos que nos vão aparecendo ao longo da vida.
Nuno Guedes, um gato malvado.



Como diria o Sabetudo:” Tenho de consultar a enciclopédia”.
Não tenho palavras para descrever o que sinto depois desta representação. É verdade que nem sempre somos uma turma bem comportada, mas conseguimos chegar onde estamos e se quiserem conhecer o sentimento que me domina terão de procurar no volume XVI, letra O,  a palavra “orgulho”.
Guardarei de tudo isto uma excelente recordação.
Catarina Silva, o Colonello.


Apesar do nervosismo, esforçámo-nos muito para obtermos estes resultados e tudo acabou bem. As crianças gostaram do espectáculo, e não apenas as crianças,creio que todo o público gostou.
É bom fazermos as crianças sorrir!
João Bonaparte, o Sabetudo.



“Promessa de um gato” tem como moralidade alertar as pessoas para um problema: a exclusão social. Não devemos excluir e julgar ninguém por ser diferente de nós. Para além disso, há ainda um alerta para a poluição dos mares. Se continuamos a maltratar os oceanos, a nossa vida correrá perigo.
Ao encarnar o Zorbas, apercebi-me de que é muito bom ter amigos, sejam eles iguais ou diferentes de nós.

Mafalda Rocha, o Zorbas.




Foi muito gratificante poder participar na peça de teatro, tive oportunidade de presenciar  e viver momentos muito bons, não só como “pequenos actores e actrizes”, mas também como amigos, porque é o que somos, no fundo.
O tema da peça não podia ser mais adequado a nós, aprendi imenso e comecei a dar valor e a respeitar certas coisas.
Gostei imenso e espero poder repetir.
Mónica Loureiro, um rato.


A peça e a representação fizeram-nos bem, não só aprendemos as noções básicas da representação como também a controlar os nervos e as emoções. Devia haver mais iniciativas destas na escola.
André Garcia, um gato malvado.



De todas as peças que já representei, esta é sem dúvida a melhor, gosto de representá-la pois ajuda a libertar as emoções e é algo que gosto de fazer.
Viva a “Promessa de um gato”.
Letícia Vieira, a gaivotinha Ditosa.



Apenas representei uma peça quando era pequena. Esta  é sem dúvida a mais interessante que há!  Gosto muito.


Joana Sousa, o Barlavento.