Na noite de domingo, 4 de dezembro, noite de muita chuva e vento, chegavam à Lopes-Graça sete elementos simbólicos que pretendiam alertar a comunidade educativa, para que fossem vistos com outro olhar.
Ana Carolina Santos, 11.ºF
Carolina Matos,11.ºF
Carolina Piedade, 11.ºF
Carolina Piedade, 11.ºF
Catarina Varela, 12.ºE
Catarina Cerqueira, 10.ºG
David Baião, 11.ºB
Catarina Cerqueira, 10.ºG
David Baião, 11.ºB
Margarida Camacho, 11.ºF
Miguel Pereira , 12.ºG
M.ª João Camacho, A. de pais
Rita Almeida, 12.ºA
Sofia Bigares, 12.ºF
Regina Brasil
Sou criança,
e os teus olhos tratam-me como escravo e propriedade de alguém.
Poderei eu, como ser humano,
ter direito a brincar,
a ser protegida na minha pouca idade?
Sou negro
e os teus
olhos sentem a cor da minha pele
com menos
direito à existência.
Poderei eu,
como ser humano,
ser negro e
ser igualmente recebido?
Sou pobre
e os teus
olhos lançam-me indiferença
por não ter
lar nem família.
Poderei eu, como ser humano,
ser pobre e ser igualmente acolhido?
Sou
homossexual
e os teus
olhos disparam desdém.
Observo,
nesta escola, que algumas colegas, raparigas, exibem a sua homossexualidade
com menos
constrangimento.
Poderei eu, como ser humano,
ser homossexual e ser visto sem maledicência?
Sou
deficiente
e os teus
olhos veem-me como limitada
e digna de
pena.
Poderei eu,
como ser humano,
não ter membros e ser igualmente integrada?
Sou mulher
e os teus olhos
discriminam-me por sê-lo,
com se
vissem um ser de menor importância
com mais deveres e menos direitos do que os homens.
Poderei eu, como ser humano,
ser mulher e ser igualmente respeitada?
Sou
desempregado
e os teus
olhos chamam-me preguiçoso e indolente.
Poderei eu,
como ser humano,
ter direito ao trabalho
ou a ser respeitado se o não conseguir arranjar?
n
Sou visitante do vosso blogue. Apaixonada pela paixão que transmitiram em cada post! Continuem!
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