No dia internacional do voluntariado, vinte alunos do oitavo ano, acompanhados pelas professoras Regina Brasil e Cristina Esteves, deslocaram-se ao Centro Comunitário da Paróquia da Parede onde participaram nas atividades dirigidas pela terapeuta, auxiliando os idosos, utentes do centro.
Foram feitos exercícios de apresentação, de estimulação cognitiva e de coordenação motora e cada idoso fez par com um aluno.
No fim, houve um lanche, em amistosa confraternização.
Os utentes estavam alegremente reconhecidos, os alunos estavam contentes por sentirem a importância do seu papel de voluntário, desejando voltar.
«Foi mágico!»- disse a Duda às professoras Regina e Cristina.
A Marisa, animadora cultural, enviou-nos um email a convidar-nos a voltar, de preferência numa parceria mensal.
À saída da ESFLG
8.ºA - Carolina Antunes, Leonor Carrilho, Tomás Pereira, Margarida Fernandes e Natália Costa.
8.ºC - Elisabete Kondel, Lia Colaço, Tiago Bártolo, Bernardo Foz, M.ª Eduarda Alves, Maria Mendes e Manuel Moreira.
8.ºD - Lara Santos, Maria João Silva, Joana Costa, Constança Moura, Gonçalo Caeiro, Laura Fernandes e David Amorim.
O primeiro encontro com os idosos
O cabaz recolhido na iniciativa promovida pela prof.ª Luísa Carvalho, na disciplina de EMRC
Dispostos em círculo, todos se apresentavam e falavam dos seus passatempos, cada jovem fazia par com um idoso. Era preciso estimular a memória.
Começava o jogo e a estimulação cognitiva. Mostrava-se uma fotografia (por exemplo, um alecrim) e era preciso lembrar-se de uma canção que falasse de alecrim. Assim que o idoso se lembrasse, dizia ao jovem e levantavam o cartão verde para poder responder.
Acertámos! Era preciso cantar: «Alecrim, alecrim aos molhos, por causa de ti choram os meus olhos...». E a alegria reinava.
Os gestos de carinho tornavam-se visíveis em abraços que se davam,
Por fim, chegou o jogo dos balões que tanto agrava aos idosos
Alguns esperaram ansiosamente por este momento.
Chegou a hora do lanche, mas as danças eram bem mais sedutoras...
A alegria era indisfarçável.
Por fim, o lanche chegou. Novos e mais velhos continuaram a conversar enquanto comiam.
Missão cumprida. Todos abandonámos o centro com o desejo de voltar e a certeza de que dar-nos aos outros era muito mais gratificante do que qualquer rede social.